My velouria !
As soon go kindle fire with snow, as seek to quench the fire of love with words - William Shakespeare
Estou de volta ao Mercedes, toda a gente está lá e o habitual copo longo de gin tónico encaminha-se para a minha boca para mais um trago. Subo as escadas para a caverna e o Dj Abel, Abel Dj decide colocar a close to me a tocar. Um compasso, outro compasso e a voz do Robert teima em não entrar. Acordo sobressaltado e percebo que a close to me que irrompeu pelo meu sonho dentro não era mais do que o midi que defini como toque para o telemóvel. O Samuel diz-me para espreitar lá para fora e eu vou ainda em boxers até á janela. TUDO BRANCO ! Carros, telhados, árvores, estradas, cães, homens, mulheres, caixotes do lixo e tudo mais completamente coberto por neve. Tomo banho, visto qualquer coisa quente e desço o elevador a correr para ir ter com os outros.
Ìamos subir Pohorje.
Antes das 10.00 já lá estávamos, abismados perante a imponência dos quase dois mil metros de montanha que tinhámos pela frente. Claro que não tinha as botas adequadas para tal exercício mas não seria isso que me impediria de ir lá par a cima. Escorreguei trinta mil vezes e outras tantas me levantei. Escusado será dizer que durante a subida vos amaldiçovei a todos, ao Samuel, ao Peto que me convenceu a ir com eles, ao Tobi, á Angeline, ao Vitór Baía, á Amália Rodrigues, ao Durão Barroso e ao Frank Black que se plantou no meu cérebro a berrar asmaticamente a Velouria desde as nove da manhã.
Passadas três longas horas de escalada tudo pareceu recompensado. Tinhamos Maribor á nossa frente completamente vestida de branco, bem ao estilo de uma noiva pronta a ser desposada.
A paisagem foi algo indescrítivel a que nem as fotos lhe conseguiram fazer justiça. Toda aquela natureza misturada com o branco da neve transformava a simples montanha num cenário próprio duma produção Hollywoodesca. Não fosse o cansaço e o frio que pairava sobre nós, teriamos ficado ali por horas apenas para apreciar todo o ambiente que nos rodeava. Os cães que mais pareciam lobos, os veados, os simpáticos donos do café que nos ofereciam shots de aguardente e croassaints sem termos que pagar por isso...Tinha sido uma subida cansativa, mas fomos mais que recompensados pelo esforço.
Fotos no post seguinte.
Estou de volta ao Mercedes, toda a gente está lá e o habitual copo longo de gin tónico encaminha-se para a minha boca para mais um trago. Subo as escadas para a caverna e o Dj Abel, Abel Dj decide colocar a close to me a tocar. Um compasso, outro compasso e a voz do Robert teima em não entrar. Acordo sobressaltado e percebo que a close to me que irrompeu pelo meu sonho dentro não era mais do que o midi que defini como toque para o telemóvel. O Samuel diz-me para espreitar lá para fora e eu vou ainda em boxers até á janela. TUDO BRANCO ! Carros, telhados, árvores, estradas, cães, homens, mulheres, caixotes do lixo e tudo mais completamente coberto por neve. Tomo banho, visto qualquer coisa quente e desço o elevador a correr para ir ter com os outros.
Ìamos subir Pohorje.
Antes das 10.00 já lá estávamos, abismados perante a imponência dos quase dois mil metros de montanha que tinhámos pela frente. Claro que não tinha as botas adequadas para tal exercício mas não seria isso que me impediria de ir lá par a cima. Escorreguei trinta mil vezes e outras tantas me levantei. Escusado será dizer que durante a subida vos amaldiçovei a todos, ao Samuel, ao Peto que me convenceu a ir com eles, ao Tobi, á Angeline, ao Vitór Baía, á Amália Rodrigues, ao Durão Barroso e ao Frank Black que se plantou no meu cérebro a berrar asmaticamente a Velouria desde as nove da manhã.
Passadas três longas horas de escalada tudo pareceu recompensado. Tinhamos Maribor á nossa frente completamente vestida de branco, bem ao estilo de uma noiva pronta a ser desposada.
A paisagem foi algo indescrítivel a que nem as fotos lhe conseguiram fazer justiça. Toda aquela natureza misturada com o branco da neve transformava a simples montanha num cenário próprio duma produção Hollywoodesca. Não fosse o cansaço e o frio que pairava sobre nós, teriamos ficado ali por horas apenas para apreciar todo o ambiente que nos rodeava. Os cães que mais pareciam lobos, os veados, os simpáticos donos do café que nos ofereciam shots de aguardente e croassaints sem termos que pagar por isso...Tinha sido uma subida cansativa, mas fomos mais que recompensados pelo esforço.
Fotos no post seguinte.
posted by Electric Warrior at 5:05 da tarde
2 Comments:
Bem me parecia que o Vitor Baía andava por aí...
Não está, mas não se livrou de ser insultado como os outros...Também não penses que escapaste.
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