Um dia que acabou sem ser preciso e uma noite que se perde entre foguetões e valquírias que esvoaçam contra as paredes do meu quarto e se despenham, uma após a outra, manchando-me uma parede que eu já não posso ver.
Homens de preto que entram de rompante por aqui dentro, guincando numa espécie de dialecto que eu não me esforço por compreender e uma ave negra ,que os acompanha, voando em círculos, em tom de ameaça.
Não me assustam. Pego na guitarra e entro num submarino. Arrisco um acorde, depois outro e soa tudo fora de tom : "O afinador não se devia ter estragado. Está bem, estamos quites pelas vezes que te atirei contra a parede"."Ainda não, ainda não...".
Alguém fala comigo e eu entro num sonho. Cavalos voadores, anões, todo o tipo de deformações que povoam o preverso universo de um circo e uma menina inocente, de balão na mão, a olhar para mim, desejosa de uma tal atenção que a livre de olhar para o mundo em ruínas onde vive."Para onde vais ?". "Não interessa, não te posso levar, sabes disso."."Está bem, mas assim eu vou desaparecer".
Fecho os olhos e acordo numa praia - Já estive aqui - penso eu em voz alta enquanto procuro uma referência , uma saída, uma forma de sair desta praia prisão. Tudo o que ouço é um canto de sereia que se propaga até ao infinito.
Homens de preto que entram de rompante por aqui dentro, guincando numa espécie de dialecto que eu não me esforço por compreender e uma ave negra ,que os acompanha, voando em círculos, em tom de ameaça.
Não me assustam. Pego na guitarra e entro num submarino. Arrisco um acorde, depois outro e soa tudo fora de tom : "O afinador não se devia ter estragado. Está bem, estamos quites pelas vezes que te atirei contra a parede"."Ainda não, ainda não...".
Alguém fala comigo e eu entro num sonho. Cavalos voadores, anões, todo o tipo de deformações que povoam o preverso universo de um circo e uma menina inocente, de balão na mão, a olhar para mim, desejosa de uma tal atenção que a livre de olhar para o mundo em ruínas onde vive."Para onde vais ?". "Não interessa, não te posso levar, sabes disso."."Está bem, mas assim eu vou desaparecer".
Fecho os olhos e acordo numa praia - Já estive aqui - penso eu em voz alta enquanto procuro uma referência , uma saída, uma forma de sair desta praia prisão. Tudo o que ouço é um canto de sereia que se propaga até ao infinito.
4 Comments:
A sereia canta-te ao ouvido daqui a 2 fds's! Don't go away *
Vens ca ? :) yeahhhhhhhhhh
um sonho?
Sim, um daqueles vívidos. :)
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