domingo, março 11, 2007

Um dia que acabou sem ser preciso e uma noite que se perde entre foguetões e valquírias que esvoaçam contra as paredes do meu quarto e se despenham, uma após a outra, manchando-me uma parede que eu já não posso ver.

Homens de preto que entram de rompante por aqui dentro, guincando numa espécie de dialecto que eu não me esforço por compreender e uma ave negra ,que os acompanha, voando em círculos, em tom de ameaça.

Não me assustam. Pego na guitarra e entro num submarino. Arrisco um acorde, depois outro e soa tudo fora de tom : "O afinador não se devia ter estragado. Está bem, estamos quites pelas vezes que te atirei contra a parede"."Ainda não, ainda não...".

Alguém fala comigo e eu entro num sonho. Cavalos voadores, anões, todo o tipo de deformações que povoam o preverso universo de um circo e uma menina inocente, de balão na mão, a olhar para mim, desejosa de uma tal atenção que a livre de olhar para o mundo em ruínas onde vive."Para onde vais ?". "Não interessa, não te posso levar, sabes disso."."Está bem, mas assim eu vou desaparecer".

Fecho os olhos e acordo numa praia - Já estive aqui - penso eu em voz alta enquanto procuro uma referência , uma saída, uma forma de sair desta praia prisão. Tudo o que ouço é um canto de sereia que se propaga até ao infinito.



4 Comments:

Blogger CCCC said...

A sereia canta-te ao ouvido daqui a 2 fds's! Don't go away *

1:18 da manhã  
Blogger Electric Warrior said...

Vens ca ? :) yeahhhhhhhhhh

3:43 da tarde  
Blogger sofia said...

um sonho?

9:26 da tarde  
Blogger Electric Warrior said...

Sim, um daqueles vívidos. :)

6:29 da tarde  

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